Você aprendeu cedo a trocar quem é por quem os outros querem.
Veste o papel de conciliador como se fosse virtude, mas é medo puro. Cada vez que se molda pra evitar rejeição, trai a si mesmo. O pior? Faz isso até sem perceber. E enquanto continuar apertando esse gatilho automático, não vai ter paz — só a exaustão de carregar cem versões de você mesmo. Chama de adaptação, mas é dissolução. Sua alma se molda tanto que esqueceu sua forma original. O conciliador que você vira não resolve conflitos — ele sacrifica verdades para manter aparências.
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